segunda-feira, 13 de julho de 2009

PESQUISA : CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE ADOLESCENTES




A Escola de Educação Básica de Meleiro, por ser a única a oferecer o curso de Ensino Médio, concentra a maioria do público adolescente da cidade. É com freqüência que professores e alunos ouvem relatos dos colegas quanto ao consumo de bebidas alcoólicas nas festas que frequentam, fato esse que gera preocupação em toda a comunidade escolar.
Frente a esta realidade os professores e alunos do Ensino Médio desenvolveram o projeto: Adolescentes e Bebidas Alcoólicas, buscando conscientizar os adolescentes para as conseqüências do consumo abusivo de álcool.


Os alunos do 3º ano do Ensino Médio Renato Salvalaio, Bruno F. Pasini, Samuel P. Mezzari, Renata C. Gonçalves, Giane Ré, Rafaela M. Martinelo, Nathielli D. Scarpari realizaram, nas aulas de matemática e informática, pesquisa para verificar o índice de consumo de bebidas alcoólicas entre os adolescentes de nosso município. Tomando como amostra 360 alunos de 7ª e 8ª série do Ensino Fundamental e as turmas de Ensino Médio da E. E. B. de Meleiro, com idades variando entre 12 e 18 anos.

RESULTADOS DA PESQUISA


Analisando os gráficos podemos verificar que o consumo de bebidas alcoólicas tem seu inicio a partir dos 12 anos e acentua-se consideravelmente a partir do 15 anos de idade.
Estes dados servem de alerta aos pais para que fiquem atentos ao comportamento dos seus filhos frente ao álcool , nesta fase de transição que é a adolescência é muito importante o diálogo e orientação na família.
A escola pode contribuir na orientação dos adolescentes, abrindo espaços para debates e estudos sobre o problema, esclarecendo sobre os riscos e consequências que o consumo abusivo de álcool traz ao indivíduo. Conscientizando não só os alunos, mas também os pais, pois muitas vezes o consumo começa em casa , ou então, seguindo o exemplo dos pais e familiares.
O alcoolismo é considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde e vem sendo tratado como terceiro maior problema de saúde do Brasil. É necessário a criação de políticas públicas para combater este problema, começando pela adolescência onde tem início o consumo de álcool.
Também maior rigor e fiscalização na venda de bebidas a menores, pois segundo relato dos próprios adolescentes , eles compram bebidas em qualquer lugar, bares e festas públicas sem nenhum problema.


Profª Carla J. S. Scardueli- E E B de Meleiro

quarta-feira, 1 de julho de 2009

BAFÔMETRO


Envolvendo o assunto "álcool na adolescência", foi desenvolvida uma experiência pelos alunos da EEB de Meleiro, que foi a construção de bafômetros, serviu para mostrar efeitos da bebida no organismo. A atividade escolar reuniu a turma do 3º ano Not. do Ensino Médio. Entre eles jovens que pretendem obter a carteira de motorista neste ano. Para a confecção de quatro equipamentos foram utilizados balões, tubos plásticos, giz, rolhas, algodão, água e soluções ácidas. Foi testado o grau de teor alcoólico de bebidas comuns: whisky, vinho, cachaça e do álcool de cereais.

O experimento, que aconteceu no laboratório da escola. A construção do bafômetro foi precedida por debates em sala de aula, e o trabalho prático deverá surtir maior efeito avaliou o professor de Química Augustinho Biff, que coordenou a experiência.

Nos bafômetros, os alunos puderam conhecer o funcionamento do aparelho e classificar os níveis de teor alcoólico de cada bebida, por comparação, quanto maior a concentração de álcool, mais azul fica o giz. Em contato com partículas de álcool no ar, o giz umedecido com a solução ácida muda de cor. De laranja ( sem álcool), passa a azul acinzentado em poucos minutos, devido à reação do composto químico ao contato com o álcool. A intensidade da cor é proporcional ao teor de álcool no ar exalado dos balões. Sem álcool, o giz permanece com a mesma coloração após a passagem do ar pelo tubo.
“Esse bafômetro é bem sensível na detecção do álcool. Ele pode ser utilizado, pois é eficaz, mas é apenas qualitativo, e não quantitativo. Isso significa que ele apontará a presença de álcool, mas não a quantidade” - explica Augustinho.